A democracia está mais forte ou mais fraca após os ataques terroristas de domingo em Brasília, pelas falanges bolsonaristas?
A Agência Sindical fez a pergunta a Antônio Augusto de Queiroz (Toninho do Diap), consultor político, com décadas de experiência em assessoria parlamentar.
Sua resposta: “Os Três Poderes estão mais unidos. As instituições resistiram aos ataques e saíram mais fortes. Com isso, a democracia também fica mais robusta”.
Trechos da entrevista:
. Instituições – “As instituições resistiram aos ataques extremistas, se uniram e saíram fortalecidas, o que, por consequência, fortalece a democracia”.
. Resistência – “Quando os Poderes passaram a atuar de forma coordenada, inclusive mobilizando a Polícia Federal e a PRF, a desordem foi contida”.. Terrorismo – “Sim. Conforme a lei, cometeram terrorismo, que é crime imprescritível e para o qual não cabe pagamento de fiança pelo acusado.”
. Prisões – “Creio que ultrapassarão mil presos, até por força da intervenção, que tira o governador Ibaneis de cena. Ele foi, no mínimo, imprudente e omisso”.
. Punições – “A lei vai ser aplicada. Isso passa à sociedade ideia de funcionamento dos Poderes, repúdio a atos violentos e efetividade do Estado de Direito”.
. Congresso – “Entre os parlamentares, a indignação é geral. Mesmo parlamentares mais afinados com Bolsonaro”.
. Internacional – “De todas as partes do mundo chegaram manifestações contra a barbárie, em defesa da democracia e de apoio a Lula”.
. Financiadores – “Governo já rastreou parte dos financiadores dos ataques. O Estado tem todas as condições de apurar isso tudo”.
. Governo – “Controlada a situação, o governo precisa agir, governar com medidas esperadas pela população”.
BRASÍLIA – Nesta quarta (11), o movimento sindical atuará em Brasília, junto aos Poderes, para reafirmar apoio à ordem democrática e reforçar o repúdio ao radicalismo bolsonarista.
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