A sinceridade não é o forte nas relações entre as Nações. Sim. A visita de Lula à China é um marco nas relações internacionais do Brasil.
Mas é preciso que dê frutos, gere negócios sólidos, traga dinheiro aos capitalistas brasileiros e empregos aos nossos trabalhadores.
De todo modo, a nossa batalha de Leningrado não será na Ásia. Ele está acontecendo aqui e agora dentro do Brasil, junto ao Congresso Nacional, no enfrentamento dos juros altos e no arranjo tributário.
Um dos sinais acerca do desfecho da luta será a política de valorização do salário mínimo.
Todos os que de verdade apoiam Lula e o Brasil precisam cobrar a política de aumento real e continuado ao salário criado por Getúlio em janeiro de 1936.
Entre todos, a principal responsabilidade quanto ao mínimo está nas mãos do movimento sindical, que vai decidir se é general ou terceiro sargento.
João Franzin, jornalista coordenador da Agência Sindical
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