15.4 C
São Paulo
sexta-feira, 25/07/2025

Vargas aponta decálogo para ação sindical

Data:

Compartilhe:

O consultor sindical João Guilherme Vargas Netto não perde o foco de suas orientações. Isso fica claro, mais uma vez, no recente artigo “Mãos à obra”. Obras são as tarefas do movimento. E elas são 10. Um dos seus temas tem sido a lei que valoriza o salário mínimo (PL 2.385/23), que atende pleito da Conclat 2022 e cumpre promessa de Lula candidato a Presidente.

Vargas reafirma que essa política “já foi testada e aprovada na economia e na sociedade”, ao corrigir o salário pela inflação e crescimento do PIB de dois anos passados. Ele adianta que cabe ao governo, à sua articulação e partidos da base encaminhar a discussão e aprovação do PL, enfrentando as dificuldades eventuais na tramitação.

Sindicalismo – Vargas Netto afirma: “Exige-se do movimento ajudar nessa aprovação. Para tanto cada dirigente, ativista, cada entidade deve empreender os melhores esforços e trabalhar ativamente, com inteligência”. Na sequência, aponta 10 orientações:

Mobilizar as bases com assembleias, esclarecendo o alcance do Projeto;
Divulgar na mídia sindical o projeto, conteúdo e andamento;
As direções devem reunir-se com os presidentes do Senado e Câmara pró-agilização do PL, confirmando presença sindical nas votações decisivas;
Dirigentes e ativistas devem se reunir com os parlamentares aliados, reforçando seus argumentos;
Devem se reunir com líderes de todos os partidos, mesmo os que se posicionem contra o projeto, convencendo-os da necessidade;
Grupos de dirigentes devem visitar os grandes veículos da imprensa; Articular ações coordenadas com outras entidades e movimentos;
As direções devem criar GT por companheiros brasilienses para o corpo a corpo congressual;
Atuar auxiliado pelo Diap nas articulações no Congresso;
Apoiar-se nos trabalhos do Dieese já publicados, demandando outros que fundamentem a justeza e a relevância do projeto.

Direção – O governo, que é nosso aliado, acaba puxando pra cima a agenda sindical, com reuniões, GTs, Comitês etc. O patronato planta sua pauta e tenta atrair o sindicalismo para os temas de seu campo. Mas o decálogo do consultor Vargas Netto recomenda que fixemos o esforço em nossa pauta, tratemos com o governo do que interessa às categorias e busquemos nos somar a instituições experientes, como Diap e Dieese.

MAIS – Leia o artigo “Mãos à obra”Clique aqui.

Conteúdo Relacionado

Ato, nesta sexta, defende Soberania Nacional

O sindicalismo joga peso no ato de sexta, em São Paulo, em defesa da soberania nacional. Na ocasião, será lida e aprovada a Carta...

Diretoria metalúrgica de Guarulhos toma posse

20Toma posse nesta sexta (25) a diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região (Força Sindical). Aos 62 anos, a entidade se consolida...

Evento em SP celebra 34 anos da Lei de Cotas

A Câmara Paulista para Inclusão da Pessoa com Deficiência comemora o aniversário da Lei 8.213/91. Será na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (Avenida...

Tarifaço preocupa Engenharia

A tarifa de 50% sobre os produtos exportados do Brasil para os Estados Unidos provoca duplo sentimento na Engenharia e no setor produtivo. O...

Entidades lançam Carta em Defesa da Soberania

A sociedade se mobiliza ante a agressão de Donald Trump de taxar em 50% as exportações brasileiras. No governo federal, Congresso e nos grupos...