A pandemia tem sido uma devastadora tempestade. Para enfrentá-la, os ricos e poderosos têm potentes e equipadíssimos iates. Aos trabalhadores restam as canoas e jangadas.
Isto, concretamente, significa dizer que as desigualdades econômicas e sociais persistem e tornam-se ainda mais evidentes em momentos de crise.
A elite com acesso fácil aos melhores hospitais e atendimento. A grande maioria nas filas, clamando por um atendimento urgente e digno.
Afrouxar as regras de distanciamento social, como estão fazendo estados e municípios, pela pressão dos grupos econômicos, é um tremendo erro!
Nos Estados Unidos, por exemplo, estão sendo batidos recordes de contaminação e mortes pelo Covid-19, exatamente em razão do afrouxamento.
Em contrapartida, em outros locais do mundo, que estavam com o vírus em curva descendente, têm ocorrido o retorno do isolamento social.
Exigimos dos governantes brasileiros coragem para enfrentar a pressão dos grupos econômicos privilegiados e garantir as atividades econômicas (com medidas que não coloquem ninguém em risco), a saúde, a vida, os empregos e a renda da classe trabalhadora.
Estamos na luta: pelo auxílio emergencial de R$ 600 até dezembro (“Nenhum real a menos – que ninguém fique sem receber”), pelo crédito sem burocracia às micro e pequenas empresas, que são no País as maiores geradoras de empregos, pelo fortalecimento do SUS e pela valorização dos profissionais da Saúde.
A luta não para. A luta faz a lei!