As Centrais Sindicais realizaram terça (3) o primeiro ato unitário presencial desde o início da pandemia. Na avenida Paulista, em frente à sede regional da Presidência da República e reuniu centena de pessoas. O deputado federal Carlos Zarattini (PT-SP) levou seu apoio.
Na pauta da atividade a defesa da votação da Medida Provisória 1.000/2020, com a elevação do Auxílio Emergencial de R$ 300,00 para R$ 600,00. Além disso, os sindicalistas pleiteiam a queda do veto presidencial à prorrogação da desoneração da folha de pagamento até 2021.
Para os dirigentes, os R$ 600,00 e a continuidade da desoneração beneficiam trabalhadores e empregadores, contribuindo para manter milhões de empregos. Segundo Ricardo Patah, presidente da UGT, as iniciativas são essenciais para os mais necessitados. “Os R$ 600,00 ajudam a botar comida na mesa de milhões de brasileiros”, ele afirma.
Categorias – Delegação dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região também participou. O secretário-geral Pedro Pereira da Silva (Zóião) comenta: “Nosso Sindicato, desde o começo, defende R$ 600,00 até dezembro. É dinheiro essencial às famílias afetadas pela pandemia”.
Em 17 de setembro, as Centrais lançaram a campanha unitária a fim de sensibilizar parlamentares e principalmente o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, acerca da importância de colocar as pautas em votação. Ambas podem ir a voto nesta quarta (4).
Wagner Gomes, secretário-geral da CTB, informa que as Centrais têm dialogado com líderes dos partidos em busca de apoio à derrubada do veto presidencial à prorrogação da desoneração da folha e para elevar o valor do Auxílio de R$ 300,00 pra R$ 600,00. “Só assim conseguiremos garantir a manutenção de empregos e a sobrevivência de milhões de brasileiros. Espero que os parlamentares tenham essa sensibilidade”, comenta.
STF – Nesta quarta (4), os sindicalistas se reúnem às 11 horas por videoconferência com o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal.