Embora as mortes, a doença, o medo e o rentismo continuem infelicitando o povo brasileiro três fatos recentes mudaram potencialmente a conjuntura, no sentido de sua melhor compreensão e de nossa maior capacidade para enfrentar a pandemia e o desmanche fiscalista do país.
Dois dos fatos, embora esperados e desejados, demoraram mais de quatro anos para acontecerem (os norte-americanos, afinal, levaram quatro anos para se livrarem de Trump) e o terceiro foi o fecho magnífico da tríade.
Refiro-me ao habeas corpus do ministro do STF anulando as condenações de Lula, ao voto de outro ministro esmiuçando a parcialidade dos processos e julgamentos a que submeteram o ex-presidente e à própria entrevista coletiva dele que falou ao povo e aos jornalistas no sindicato dos metalúrgicos de São Bernardo.
Durante horas e com retórica “lulista” foi traçado um panorama que orienta o povo, os dirigentes e os ativistas para a execução das principais tarefas imediatas de salvação nacional contra a pandemia e o desgoverno.
Com sua experiência acumulada Lula explicitou equilibradamente o tripé que temos chamado de VIA – Vacina, Isolamento e Auxílio (que chama de salário emergencial).
Apontou para todos um caminho de resistência, de unidade e de luta para salvar vidas, salvar os brasileiros e salvar o Brasil, sem politiquices diversionistas.
Para o movimento sindical, cujos principais dirigentes foram prestigiados no evento, ficam a constatação da justeza de nossas posições defendidas desde o início da pandemia e a necessidade de persistirmos na busca de relevância ao representar os trabalhadores e as trabalhadoras defendendo a VIA que conduz a criação de empregos, ao resguardo dos direitos e à manutenção da unidade de ação sindical.
Vamos à luta com confiança redobrada!