Luís Arce, candidato do Movimento ao Socialismo (MAS) será o novo presidente da Bolívia, país com quem o Brasil tem 3,4 mil quilômetros de fronteira. Ele foi ministro da Economia do presidente Evo Morales, período no qual a Bolívia cresceu e distribuiu renda.
Com 52,2% dos votos, contra 31,5% do candidato apoiado pelos conservadores, Luís Arce resgata o legado progressista de Evo. Ao mesmo tempo, o retorno do projeto nacionalista bem conduzido pelo ex-presidente Morales desautoriza novos golpes e ataques imperialistas aos regimes políticos progressistas.
Em seus três mandatos, Evo Morales, afora resgatar o orgulho dos povos originais, desenvolveu um início de política industrial local, pôs sob controle do Estado várias fontes energéticas e promoveu distribuição da renda. Também implantou diversos programas sociais.
Jornalista – A Agência Sindical realizou duas lives com Leonardo Wexel Severo, especialista em assuntos latino-americanos e um dos poucos profissionais da mídia brasileira a cobrir o pleito boliviano. “Foi um esforço da Agência, dentro das nossas limitações, claro, de furar o pacto de silêncio da mídia local sobre a luta política no país Hermano”, diz João Franzin, coordenador da Agência.
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