Segundo o Dieese, 92,2 milhões de brasileiros, da ativa ou aposentados e pensionistas, receberão 13º salário. A soma do benefício ficará em torno de 3% do PIB. Esse aporte aquecerá negócios e o mercado interno, ajudando o Brasil a crescer. O 13º salário foi oficializado pelo presidente Jango em 1962. Portanto, persiste há 62 anos. O sindicalismo precisa divulgar o 13º salário e comemorar sua resiliência. SP 26/novembro/2024

A luta, a grande luta política hoje, é manter o pobre no Orçamento. Na outra ponta, elevar a tributação dos muito ricos. O desfecho vai definir o resultado eleitoral de 2026. Portanto, temos algo mais urgente do que a jornada 6x1. Certo?

Reduzir a jornada sem reduzir salários. Essa pauta é antiga, e histórica, no sindicalismo. E ganha força frente aos avanços tecnológicos e aos novos métodos de trabalho e produção. Hoje, a jornada constitucional é de 44 horas. Já foi de 48. O que impede seja reduzida para as 40 horas reivindicadas?

Tira da chuva seu cavalo o sindicalismo que pensa em restaurar via lei qualquer forma de custeio.O Congresso não aprovará. Ainda que Lula peça?...

Faz parte da mitologia a ideia de que o sindicalismo precisa ter bancada, como a da bíblia, do boi etc. Mas a cada eleição as urnas derrubam essa tese. A história real mostra que os avanços da classe trabalhadora dependem mais de articulação e escolha de aliados. A propósito, em Canoas (RS), o nome apoiado pelo grande Paim perdeu o segundo turno pro candidato do PL. Se isso não serve de lição, o que servirá?