Ato defende desoneração da folha de pagamento e empregos

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Presidente do Sindicato e da UGT, Ricardo Patah conduz ato

Na manhã desta segunda (28) aconteceu, em frente ao Sindicato dos Comerciários de SP,  ato em defesa da derrubada do veto do presidente Jair Bolsonaro à prorrogação da desoneração da folha de pagamento. O protesto foi organizado pelas Centrais UGT, Força Sindical e CTB. 

A intenção dos sindicalistas é alertar a população para a iniciativa do presidente Bolsonaro que atinge diretamente empresas de 17 setores e pode gerar o corte de mais de 1,5 milhões de postos de trabalho. 

Em junho, o Congresso Nacional aprovou prorrogar a desoneração, que atinge 17 setores da economia e terminaria no fim do ano. No entanto, o presidente decidiu vetar esse trecho. Esse veto deve ser analisado pelos parlamentares na semana que vem. Deputados e senadores têm o poder de derrubar a decisão.

“A desoneração da folha de pagamento é importante tanto para o setor empresarial  como para trabalhadores. Se o veto for mantido podermos perder 1,5 milhões de postos de trabalho. Justamente num momento grave que estamos vivendo”, explica Ricardo Patah, presidente da UGT e do Sindicato.

O ato contou com a presença do senador Major Olímpio (PSL) e do deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP). Os políticos que estão em lados ideológicos distintos, mas que neste momento estão unidos por uma bem maior, que é o de salvar empregos e renda para a população.

O senador Olímpio, avalia o momento como crucial. Ele diz: “Se não fizermos essa desoneração na quarta, poderemos ter o primeiro semestre de 2021 com mais de 1 milhão de novos desempregados”.

Relator da Medida Provisória 936, que originou o veto de Bolsonaro, o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP) explica que a desoneração tem como foco desafogar a carga tributária para o empregador, estimulando a contratação e sem impactar nos repasses da previdência.

Segundo o parlamentar, a medida permite que as empresas substituam a contribuição previdenciária, de 20% do salário bruto dos funcionários, por uma alíquota que varia de 1,5% a 4,5% da receita bruta. “Assim você garante o financiamento da previdência e estimula manter o emprego. Porque o peso da folha de pagamento será nenhum para essas empresas”, ele explica.

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