Atos reagem à iminência de 100 mil mortes e ao desemprego

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Juruna, secretário-geral da Força Sindical, diz que o objetivo é defender vidas e empregos

Cem mil mortes pela Covid-19 e incerteza sobre o controle da doença; milhões de desempregados, muito subemprego e novos ataques a direitos trabalhistas. Esse cenário, doloroso, mexe com os brios do movimento sindical, que reage.

Nesta sexta, dia 7, será o Dia de Luto e Luta. Onze Centrais e centenas de outras entidades farão atos diversos em todo o País, com várias formas. Em SP, por exemplo, haverá ato presencial na Praça da Sé, ao meio-dia.

Pra falar da iniciativa, a Agência Sindical recebeu em live quarta (5) o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves – Juruna.

TRECHOS PRINCIPAIS:

Tragédia – A data foi escolhida porque o Brasil chega a 100 mil mortes pelo coronavírus. Também protestamos contra a falta de sintonia entre o governo Bolsonaro e os governos estaduais pra combater a pandemia.

Presencial – O ato alertará sobre essa situação trágica. Se as pessoas estão comparecendo aos locais de trabalho, por que não fazer manifestação presencial, bem organizada?

Atos sexta – Cada entidade vai escolher empresas e fazer paralisação ou ato de 100 minutos.

Luto – Os três países com maior índice de contaminação e mortes fizeram corpo mole na pandemia: Estados Unidos, Índia e Brasil.

Economia – Também defenderemos a preservação dos empregos, renda, prorrogação do Auxílio Emergencial, crédito a pequenas empresas, que geram muitos empregos no País.

Atividades – Orientamos ações nas cidades, em praças públicas. Em São Paulo, haverá ato ecumênico na Praça da Sé, ao meio-dia, com as representações religiosas.

#DiaDeLutoeLuta – Vamos repercutir e transmitir todas as ações das Centrais e Sindicatos de todo o Brasil por meio das redes sociais com a #diadelutoeluta.

Protocolos – As Centrais têm dialogado com diversos governos por Protocolos de segurança nos Estados. Também orientamos os sindicalistas a buscar protocolos para as categorias.

Sindicalismo – Na pandemia, o sindicalismo cresce e exerce papel fundamental. Medidas Provisórias nocivas caducaram pela pressão no Congresso. Conseguimos diminuir prejuízos aos trabalhadores.

Voto – Elegeu-se uma pessoa há 28 anos na Câmara sem fazer nada. Temos que eleger governantes comprometidos com as questões sociais e o trabalho.

Ataques – O governo, agora, quer fazer a reforma tributária e mexer no bolso do trabalhador. Diminuir o FGTS de 8% pra 6%. Vamos combater isso.

Consciência – Temos que incentivar a conscientização. O trabalhador tem que saber o que seu Sindicato faz. Conhecer as Medidas prejudiciais em tramitação no Congresso Nacional. O que acontece em Brasília afeta a vida de todos.

Live – Clique aqui e assista a entrevista na íntegra.

Mais – Acesse a programação do Dia de Luto e Luta.