23.7 C
São Paulo
terça-feira, 22/07/2025

Brasil de tristes lembranças!

Data:

Compartilhe:

Fomos sempre tidos, no Exterior, como um País alegre, pacífico e com disposição para recepcionar aqueles que porventura se aventuram a nos visitar.

Eu digo “aventuram” porque, de uns tempos pra cá, a intolerância, a insensibilidade, a ausência de espírito público, entre outras coisas, estão nos levando para o precipício de insanidades.

Estamos, a cada dia, pareando, em comportamento, a países que não têm e nunca tiveram em suas ações o “espírito” da cordialidade, do acolhimento, da boa vizinhança.

Ultimamente, temos vivenciado “barbáries”, que em outros países eram tidas como normais, e contávamos com o respeito de todos por não ter nos contaminado com determinados atos de falta de civilidade, que para barbárie caminhavam ombro a ombro.

O brasileiro vivia sorrindo, mesmo sem ter motivos pra demonstrar todo o seu contentamento. Era uma simpatia natural, que nos servia de elogio a quem nos recebia em seus países ou a quem viesse conhecer nossas belezas.

Quando notícias de extermínio ou ataques a indefesos em escolas ou igrejas ocorriam pelo mundo, o horror parece que tomava conta de nossos sentimentos; hoje, para nossa tristeza, parecem ser naturais, como página de jornais.

No outro dia só servem como o embrulho de coisas banais.

Nossa simpatia sempre nos abriu portas e nos tornou fiéis concorrentes a ser conhecidos como um povo trabalhador e feliz.

Somos o reflexo do que tentam mostrar o que o País é.

Somos mais do que isso: temos que nos erguer contra esse declínio de postura e do posicionamento daqueles que não nos representam.

Somente um País feliz faz com que tenhamos turistas interessados em nos trazer suas riquezas e culturas. Somente um País contagiante terá lugar na luta pelo novo crescimento. Somente nossa união será capaz de reencontrar o caminho pelo qual trabalhamos e sempre sonhamos.

Professor Oswaldo Augusto de Barros
Presidente da NCSTFSTCNTEECFEPAAE

Acesse – https://fstsindical.com.br/novo/

Clique aqui e leia mais artigos de Oswaldo Augusto de Barros

Conteúdo Relacionado

Segue a luta pela carreira pública para engenheiros – Murilo Pinheiro

É fundamental aprovar o Projeto de Lei 3.118/2023, que caracteriza como essenciais e exclusivas de Estado as atividades exercidas pelos profissionais nas três instâncias administrativas.Bandeira...

Sindicalismo segue vivo e necessário – Antonio Rogério Magri

O convite feito pelo vice-presidente Geraldo Alckmin às três maiores Centrais Sindicais do Brasil reacende a esperança de que o movimento sindical siga sendo...

O comportamento dos políticos – Artur Bueno de Camargo

Quando fazemos a escolha de votar em um candidato para um cargo político, seja no poder Executivo ou no Legislativo, no âmbito municipal, estadual...

Trabalho indigno e escassez de mão de obra – Eusébio Neto

O mercado de trabalho nunca teve tanta relevância quanto agora, seja devido à diminuição da taxa de desemprego ou pelas críticas do setor empresarial...

Soberania nacional – Josinaldo José de Barros (Cabeça)

Nos últimos dias, as redes sociais e outros meios de comunicação massificaram a palavra soberania. Eram brasileiros indignados com a decisão de Donald Trump...