As Centrais Sindicais se uniram a movimentos populares, partidos políticos e outras entidades e, no dia 11 de agosto, participarão da “Mobilização nacional em defesa da democracia, por eleições livres”. Os atos serão uma resposta aos ataques à ordem democrática no Brasil, promovidos pelo presidente Jair Bolsonaro, e também para reforçar a defesa do processo eleitoral brasileiro.

Segundo Milton Rezende, dirigente da CUT, a tarefa é dizer não a qualquer tipo de golpe que possa ser praticado por Bolsonaro. “Temos de ocupar as ruas, lutando e mostrando a nossa força. Mostrando para o atual governo que o povo brasileiro é trabalhador e não abre mão do direito de escolher quem quer para governar o País, sem se submeter a tentativas golpistas de questionar o resultado das urnas”, afirma.

A participação nos atos foi definida em reunião na manhã desta quinta (28), na sede da UGT. No encontro, presentes representantes da CUT, Força Sindical, CSB, CTB e Nova Central, além, é claro, da UGT.

Para Miguel Torres, é imprescindível a participação do movimento sindical nas manifestações. “Precisamos mobilizar os brasileiros para derrotar este governo, que faz ataques incansáveis à democracia, às riquezas do País e à soberania nacional”, ressalta.

Carta – Diversos setores da sociedade já se posicionaram em defesa da democracia e do processo eleitoral brasileiro. No dia 11, um manifesto em defesa da democracia, organizado pela Faculdade de Direito da USP e outras entidades, será lançado. A “Carta às Brasileiras e aos Brasileiros em Defesa do Estado Democrático de Direito” já tem mais de 165 mil assinaturas.

MAIS – Sites das Centrais.