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sábado, 14/06/2025

Centrais repudiam terrorismo

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O repúdio aos ataques terroristas bolsonaristas, na tarde deste domingo (8), em Brasília, é geral no movimento sindical. As Centrais Sindicais assinam Nota contra a destruição do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal e cobram “medidas enérgicas e exemplares contra atos terroristas”.

No entender das Centrais, “Sindicatos devem atuar para proteger Estado Democrático de Direito”. Inúmeras outras entidades também se pronunciaram contra, inclusive a CNI – Confederação Nacional da Indústria, a mais forte entidade empresarial do setor fabril.
Nota das Centrais:

“As Centrais Sindicais, representando os trabalhadores do Brasil, repudiam veementemente a ação terrorista em Brasília, através da invasão e depredação do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo – STF.Trata-se de um complô golpista que visa desacreditar o Estado de Direito e que, de forma criminosa, contou com a leniência do governo do Distrito Federal.

Isso é inaceitável! O Brasil não pode continuar sob o caos e a desordem que marcaram os últimos quatro anos. Exigimos ação enérgica do governo para garantir a soberania popular, o cumprimento da Constituição e o pleno exercício da democracia. Soberania que, através do voto, elegeu o presidente da República e todos os integrantes do Congresso Nacional.

Expressamos nossa solidariedade aos membros do três Poderes da República e manifestamos nosso apoio às iniciativas e medidas necessárias e urgentes para ocupar a nossa institucionalidade rapidamente, com a intervenção federal no GDF – Governo do Ditrito Federal.

Orientamos todas as entidades sindicais e seus dirigentes que se mantenham vigilantes, atentos às iniciativas que tomaremos e cientes que a democracia é um bem valioso, conquistado pelos trabalhadores e por toda a sociedade.

São Paulo, 8 de janeiro de 2023

Sérgio Nobre, Presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores);
Miguel Torres, Presidente da Força Sindical;
Ricardo Patah, Presidente da UGT (União Geral dos Trabalhadores);
Adilson Araújo, Presidente da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras; do Brasil);
Antonio Neto, Presidente da CSB, (Central dos Sindicatos Brasileiros);
Moacyr Roberto Tesch Auersvald, Presidente da NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores);
Nilza Pereira de Almeida, Secretária-geral da Intersindical (Central da Classe Trabalhadora);
Emanuel Melato, Intersindical instrumento de Luta;
José Gozze, Presidente da PÚBLICA Central do Servidor.

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