Em maio, Marcelo Ramos, vice-presidente da Câmara dos Deputados, recebeu as Centrais Sindicais, que lhe entregaram a Agenda Legislativa 2021 e reafirmaram os pontos da pauta unitária. Difícil é marcar com o presidente da Casa, Arthur Lira.
Miguel Torres, presidente da Força Sindical, esteve em Brasília, mais uma vez. Ele conta: “A prioridade é conversar com o Lira. Também queremos agendar com o Rodrigo Pacheco, presidente do Senado”.
CUT, Força, UGT, CTB, Nova Central, CSB, Intersindical, CSP-Conlutas, CGTB e Pública querem participar do debate no Congresso de forma mais organizada. A Agenda Legislativa orienta nesse sentido ao apresentar prioridades e as 23 medidas ou projetos de interesse do sindicalismo. O documento foi produzido pelo Grupo Executivo destacado pelas Centrais, com apoio do Diap e Dieese.
Metas – A prioridade destacada na Agenda é a proteção econômica pelo Auxílio Emergencial de R$ 600,00, com as mesmas regras de 2020 e cobertura pra cerca de 70 milhões de pessoas. Porém, para tanto, é preciso votar, e modificar, a Medida Provisória 1.039/2021. Outro ponto é vacina pra todos. O documento ainda defende medidas pró-emprego.
IBGE – O desemprego ficou em 14,7% no trimestre encerrado em abril. O número de desempregados está em 14,8 milhões. Patamar é o maior da série desde 2012. País tem 3,3 milhões de empregados a menos do que no início da pandemia.
Agenda – Clique aqui a leia a Agenda Legislativa 2021.