Preços dos alimentos da cesta básica seguem em alta. O aumento em 12 meses acumula 14,39%, em 14 de 16 Capitais pesquisadas pelo Dieese.
Novo levantamento do Dieese revela que, em maio, cerca de 64% das negociações coletivas tiveram resultados inferiores à inflação pelo INPC. Reajustes acima desse índice foram observados em cerca de 19% dos casos; e iguais, em 17%. Pior resultado de uma data-base no período analisado.
Já os preços dos alimentos da cesta básica seguem em alta. O aumento em 12 meses acumula 14,39%, em 14 de 16 Capitais pesquisadas pelo mesmo Dieese.
Porto Alegre lidera a carestia. A cesta básica, na Capital do RS, chegou a R$ 636,96. Em São Paulo, bateu em R$ 636,40. Ou seja, valores muito acima do Auxílio Emergencial médio de R$ 240,00 pago pelo governo federal.
Considerado o período entre maio de 2020 e o mesmo mês de 2021, o preço do conjunto de alimentos básicos subiu em todas as Capitais. Brasília liderou com 33,36%.
Salário mínimo – Quando se compara o custo da cesta com o salário mínimo líquido, após desconto previdenciário (7,5%), verifica-se que a pessoa remunerada pelo piso nacional comprometeu, na média, 54,84% do salário líquido pra comprar os alimentos básicos a um adulto. Em abril, 54,36%.
O óleo de soja aumentou em 15 Capitais. Carne bovina de primeira subiu em 16.
Café em pó, 15. Pão francês subiu em 13. Entre abril e maio, o leite integral aumentou em 12 Capitais.
Variação mensal da cesta, 0,60%. Neste ano, 0,78%. Em 12 meses, 14,39%.
Clique aqui e leia a pesquisa.