A Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação se soma a entidades co-irmãs por saúde e segurança no trabalho.
Participam a Confederação Brasileira Democrática dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e a União Internacional dos Trabalhadores no setor.
As entidades enviaram ofício à Confederação Nacional da Indústria reivindicando segurança à saúde dos trabalhadores. O pedido decorre do alto número de empregados de alimentos e bebidas afastados por Covid-19 – cerca de 20%, segundo as entidades.
Artur Bueno de Camargo, presidente da CNTA/Afins, explica: “O companheiro em atividade acaba acumulando carga excessiva pra suprir os afastados. Nosso pedido é que as empresas não imponham essa sobrecarga”.
As reivindicações:
Que as indústrias de alimentação e bebidas mantenham produção proporcional ao percentual de trabalhadores em atividades, evitando a sobrecarga.
Adquiram testes de Covid-19 em quantidade suficiente pra todos os empregados antes do início da jornada, afastando quem estiver contaminado ou apresente sintomas, independentemente do resultado do exame.
Nenhum trabalhador que contraiu Covid ou teve sintomas deve retornar ao trabalho sem passar pelo médico e obter comprovação negativa.
Empresa deve informar à entidade sindical o número de empregados afastados e os em atividade em suas unidades.
Trabalhador que não foi vacinado ou estiver com a imunização incompleta deve ser encaminhado pra que complete a vacinação. Se recusar, ser direcionado aos profissionais da saúde e social, para orientação. Caso não haja fator de saúde que impeça ser vacinado e, ainda assim, o trabalhador não queira receber a dose, a entidade sindical deve ser notificada.
Cobrança – As entidades também aprovaram Carta Aberta ao poder público. “Pedimos investimento em campanha de vacinação e restrições a pessoas que optaram por não se vacinar ou deixaram de vacinar os filhos”, informa Artur Bueno de Camargo.
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