Estudo feito pela Federação Única dos Petroleiros (FUP) mostra que a gasolina e o gás de cozinha subiram cinco vezes mais do que a inflação oficial em três anos do governo de Jair Bolsonaro (PL). O aumento causa um enorme impacto na vida do trabalhador, já que esses reajustes causam uma alta generalizada.

Desde o início do atual governo, em janeiro de 2019, a gasolina foi reajustada em 116%, o gás de cozinha em 100,1%, e o diesel em 95,5%. A inflação oficial do período, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foi de 20,6%.

Os preços dos combustíveis praticados atualmente pela Petrobras são atrelados à variação cambial. É a chamada Política de Paridade de Importação (PPI), que foi implantada por Michel Temer (MDB) e mantida por Bolsonaro. Ela reajusta os valores de acordo com o barril de petróleo a partir dos preços internacionais, cotados em dólar.

PPI – De outubro de 2016, quando a PPI foi implementada, até 1º de fevereiro de 2022, o gás de cozinha na refinaria subiu absurdos 287,2%, a gasolina 117,2% e o diesel 107,1%. A inflação acumulada foi de 29,8%.