21.7 C
São Paulo
segunda-feira, 12/05/2025

Contra a Cova América! – José Pereira dos Santos

Data:

Compartilhe:

O governo tenta trazer a Copa América para o Brasil. O início seria dia 13 de junho.
online pharmacy https://bergenderm.com/wp-content/uploads/2022/09/jpeg/diflucan.html no prescription drugstore

Além da seleção nacional, participariam Argentina, Chile, Bolívia, Paraguai, Uruguai, Colômbia, Peru, Equador e Venezuela. Times e delegações.

Porém, devido ao avanço da Covid-19 e da baixa vacinação, a notícia da Copa gerou protestos e forte reação nas redes sociais.

Ninguém nega a importância do futebol ou desconhece o poder econômico da Conmebol e CBF.
online pharmacy https://bergenderm.com/wp-content/uploads/2022/09/jpeg/bactroban.html no prescription drugstore

Mas seria imprudente realizar jogos em meio à pandemia. O jornalista Juca Kfouri chama o evento de “Cova América”. Em sua coluna na Folha de S.Paulo, terça, ele lembra que, por diversas razões, Argentina, Colômbia e Estados Unidos recusaram o evento.

Na mesma data em que o governo mostrava alegria por sediar a Copa América, o Brasil chegava à marca de 462.966 mortos pela Covid-19. Uma das razões é porque a vacinação está atrasada. Na segunda-feira, apenas 21,5% dos brasileiros haviam recebido a primeira dose da vacina. Com segunda dose, eram só 10,4%.

Semana passada, o IBGE mostrou que o desemprego chega a 14,8%, o maior da série histórica.
online pharmacy https://bergenderm.com/wp-content/uploads/2022/09/jpeg/augmentin.html no prescription drugstore

Além disso, o mercado de trabalho está devastado e surge uma nova categoria de trabalhadores: os subutilizados.

Segundo o IBGE, eram 33,2 milhões no primeiro trimestre do ano. E quem são eles? São os desempregados, os subocupados, que trabalham menos de 40 horas semanais, e a força de trabalho potencial – gente que gostaria de trabalhar, mas sequer buscou vagas ou não tinha condições de preenchê-las.

No sábado, 29, milhares de brasileiros protestaram em quase 300 municípios, cobrando vacinação em massa, Auxílio Emergencial de R$ 600,00 e respeito à vida. Há um forte descontentamento popular ante a situação nacional e ao descaso do presidente Bolsonaro.

Sindicalismo – Dia 26, as Centrais foram à Brasília entregar ao Congresso uma pauta urgente, por aumento do Auxílio Emergencial pra R$ 600,00 e ampliar os beneficiados; extensão do Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e Renda; e excluir do teto de gastos os itens educação, saúde e segurança.

Ao mesmo tempo, centenas de entidades sindicais fazem campanha de arrecadação de alimentos, a fim de ajudar famílias afetadas pelo desemprego ou a pandemia.

Estamos preocupados com o emprego, a vacina, a fome e a vida. O futebol pode esperar.

Clique aqui e leia mais opiniões de José Pereira dos Santos

Acesse – www.metalurgico.org.br

Conteúdo Relacionado

Mesmo com sabotagem, Lula reduz a desigualdade social no país – Eusébio Pinto Neto

A política econômica implementada pelo governo Lula no terceiro mandato teve um impacto significativo no combate ao retrocesso, promovendo o bem-estar e a redução...

Um chamado urgente ao movimento sindical – Antonio Rogério Magri

Que tempos são esses?Hospitais apodrecem, Escolas se desmantelam, e a Violência se alastra como erva daninha nas calçadas da indiferença. Mas a distração reina. Shows, escândalos...

Trabalho é o que não falta – Josinaldo José de Barros (Cabeça)

Maio é o mês do trabalhador e também de grandes datas-bases de categorias profissionais com peso na economia. Também é o Mês das Mães,...

A aristocracia financeira não quer permitir o desenvolvimento nacional – Adilson Araújo

A nova alta da Selic determinada nesta quarta-feira (7) pelo Comitê de Política Monetária do Banco Central, o Copom, despertou forte indignação no movimento...

Desafios à representação da esquerda no Parlamento – Neuriberg Dias

A composição partidária da Câmara dos Deputados reflete não apenas os resultados eleitorais e a vontade do eleitorado, mas também as dinâmicas estruturais do...