Graças à alta do PIB, crescimento do emprego e melhora no valor médio dos salários, as negociações coletivas também apresentam resultados positivos.
É o que mostra o recente “De olho nas negociações”, boletim do Dieese referente a 166 acordos coletivos firmados durante o mês de setembro.
A Agência Sindical ouviu o técnico do Dieese, Luís Ribeiro, que monitora o banco de dados das negociações coletivas, baseando-se no Sistema Mediador do Ministério do Trabalho.
As informações ainda não incluem, por exemplo, o acordo nacional dos bancários, com aumento real nos salários, melhora nos Pisos e ganho quanto à Participação nos Lucros – PLR. Também não inclui acordo firmado pela FEM-CUT, no Estado de São Paulo, com aumento aos metalúrgicos de 1.2 acima do INPC.
Os dados gerais do “Boletim” mostram ganho real de 89,2% nos acordos firmados em setembro. Por Região, informa Luís Ribeiro, os acordos distribuem-se assim: 30% no Sul, 30% no Sudeste, 15% Norte/Nordeste e o restante pelas demais Regiões.
Razões – O técnico do Dieese elenca vários motivos. Ele diz: “Estamos vivendo um ciclo virtuoso na economia brasileira. Os aumentos no emprego e na renda são dois fatores efetivos para esses ganhos reais nas negociações por categoria ou em acordos coletivos com empresas”.
Evolução – Em julho, os aumentos reais divulgados pelo Boletim do Dieese eram de 83,4%; subiram em agosto pra 84,1%; já em setembro o saldo positivo chega perto dos 90%. Abaixo da inflação, nesses três meses: 6,4% em julho; 8,7% em agosto; e 6% em setembro.
MAIS – Saiba mais no site do Dieese – www.dieese.org.br