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quinta-feira, 10/07/2025

Dieese apura alimentos mais baratos

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Notícia boa. Pesquisa mensal do Dieese aponta que valor do conjunto dos alimentos básicos diminuiu em 15 das 17 Capitais. De abril para maio, quedas maiores ocorreram em Recife (-2,56%) e Belo Horizonte (-2,50%). São Paulo foi onde o conjunto dos alimentos básicos ficou mais alto (R$ 896,15).

Entre abril e maio, seis dos 13 produtos da cesta tiveram redução nos preços médios: tomate (-14,32%), óleo de soja (-4,07%), arroz agulhinha (-3,24%), carne de primeira (-0,82%), açúcar refinado (-0,40%) e pão francês (-0,05%).

Variação – A comparação dos valores, de maio de 2024 a maio de 2025, mostra que quase todas as Capitais tiveram alta, entre 0,77%, em Natal, e 8,43%, em Vitória.

Horas – Em maio de 2025, o tempo médio pra adquirir-se os produtos da Cesta foi de 107 horas e 43 minutos; em abril – 108 horas e 55 minutos.

Batata – Preço subiu nas 10 cidades do Centro-Sul, entre abril e maio de 2025. No acumulado de 12 meses, o preço caiu em todas elas.

Carne – De abril a maio de 2025, a carne bovina de primeira aumentou em 14 das 17 Capitais: Curitiba (3,91%) e Florianópolis (2,68%). Em SP, queda de -0,82%.

Café em pó – Preço do quilo subiu em 16 cidades, entre abril e maio. As elevações chegaram a 75,50%, em São Paulo, no acumulado de 12 meses.

O preço do arroz agulhinha caiu em todas as Capitais, entre abril e maio de 2025. No acumulado de 12 meses, houve redução do preço médio em todas as Capitais pesquisadas.

Em maio, o preço do tomate ficou menor nas 17 Capitais.

O preço médio do óleo de soja teve queda em 13 das 17 Cidades, entre abril e maio de 2025. Reduções mais expressivas em Belém (-7,80%) e Goiânia (-4,87%).

Mínimo – Considerando o salário mínimo líquido, após o desconto de 7,5% da Previdência Social, o mesmo trabalhador comprometeu, em maio de 2025, 63,82% da renda para adquirir a cesta. Em abril de 2025, o percentual comprometido era de 64,75%.

Patrícia Lino – A Agência Sindical ouviu Patrícia Lino, economista que coordena a pesquisa do Dieese. Ela saúda a queda nos preços, mas ressalva o cenário instável. “Tem problemas climáticos, instabilidade econômica em muitos países, além do que diversos produtos primários viraram commodities e são negociados na bolsa de futuros”.

Segundo Patrícia, o governo federal tem agido, mas a recomposição dos mecanismos de estoque regulador, por exemplo, são lentos. Mas, ela ressalva, “pelo menos agora este governo tem políticas para o setor”.

MAIS – Site do Dieese – www.dieese.org.br

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