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sábado, 5/10/2024

Dirigentes da Força querem intensificar ações para ato do dia 24

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Em reunião virtual quarta (7), dirigentes da Força Sindical decidiram intensificar as ações para o ato marcado para dia 24 de julho. Em pauta na mobilização estão o Auxílio Emergencial de R$ 600,00 até o fim da pandemia, vacina pra todos, contra o desemprego, contra a carestia e pelo fora Bolsonaro.

Presidente da Central, Miguel Torres, destaca o fortalecimento da luta do movimento sindical na causa trabalhista e social. “Estamos fazendo um enfrentamento à política econômica, que tanto prejudica os trabalhadores”, informa o dirigente.

Nota – Junto a outras Centrais, a Força lançou Nota nesta semana convocando a população a aderir aos atos do dia 24, numa grande união do País por Emergencial, vacinas, emprego e democracia. No documento, os sindicalistas apontam o desastre econômico no Brasil, com 70 milhões de trabalhadores sem emprego ou na informalidade, alto custo de vida, constantes aumentos nos preços de gás de cozinha e energia elétrica, entre outros produtos essenciais para as famílias.

A ideia, segundo as entidades, é de representar milhões de trabalhadores na união com movimentos sociais, partidos políticos, prefeitos, governadores, parlamentares em uma “formidável onda popular e democrática”.

MAIS – Acesse o site da Força Sindical – https://fsindical.org.br/

Leia abaixo a Nota das Centrais

24 de julho: unir o país por auxilio emergencial de 600, vacinas, emprego e democracia

“O período que hoje atravessamos exige que resgatemos aquele espírito que conduziu as manifestações pelas Diretas Já, em 1984, quando Luís Inácio Lula da Silva, Leonel Brizola, Fernando Henrique Cardoso, Luís Carlos Prestes, João Amazonas, Miguel Arraes, Franco Montoro, Teotônio Vilela, Roberto Freire, entre tantos outros, se uniram pelo fim da ditadura militar.

Isso porque o desgoverno de Bolsonaro está destruindo o país. Por sua incompetência e corrupção já morreram quase 600 mil brasileiros de Covid-19, sem contar aqueles vitimados pelo desemprego, pela miséria, pela fome e pela violência que decorre de tal cenário.

No auge da pandemia, o governo cortou mais da metade do auxílio emergencial e levou cinco meses para retomar os recursos. O desastre econômico se impõe. São 70 milhões de trabalhadores sem emprego ou na informalidade. Com o alto custo de vida e os constantes aumentos no preço do gás de cozinha e da energia elétrica, entre outros produtos e serviços essenciais para as famílias, mais de 20 milhões passam fome e carecem de necessidades elementares. Não bastasse isso, Bolsonaro nos ameaça constantemente com a volta da mais cruel e arbitrária situação de repressão ocorrida durante a famigerada ditadura militar.

A inviabilidade do governo é evidente, o que o deixa cada vez mais isolado e impopular. O povo não aguenta mais e com a chegada da vacina, mesmo que tardia, já se sente seguro para ir às ruas e fazer valer sua vontade.

Cresce em todo o país a unidade e a mobilização para salvar a nação. Todas as Centrais Sindicais, representando milhões de trabalhadores, além de movimentos sociais, partidos políticos, governadores, prefeitos e parlamentares se unem para desencadear uma formidável onda popular e democrática.

Para envolver todo o país no processo de denúncias e repúdio contra a política genocida do governo, o movimento faz bem em ampliar suas articulações e unindo todos e todas que hoje levantam a bandeira da vida, da vacina, da democracia e do Estado de Direito.

Não nos interessa que tais manifestações sejam atribuídas apenas a um segmento da sociedade. Que sejam manifestações de um país, de uma nação! E para chegarmos a esse patamar precisamos ter a decência, a humildade e a inteligência de superar eventuais diferenças.

Infelizmente, assistimos no último sábado (3 de Julho) casos de pura intolerância e autoritarismo por parte de militantes do Partido da Causa Operária (PCO). Diversas organizações foram agredidas com palavras e até mesmo fisicamente em uma grotesca demonstração de selvageria por parte dos Black blocs (que para nós são infiltrados)  e de falta de discernimento sobre o que é a democracia. Repudiamos todo tipo de violência e não aceitamos as agressões ocorridas no último sábado.

O momento nos chama a união e a luta. É hora de mostrar para este governo que, conforme a história já mostrou, com diálogo e amplitude política somos capazes de combater as forças do atraso e construir um caminho de desenvolvimento pelo bem do País.

Por isso, no Dia 24 de Julho, todos que desejam e lutam por um País democrático, justo, com empregos, vacina para todos, renda, moradia digna e transporte de qualidade devem participar dos Atos programados nas centenas de cidades do País”.

#ForaBolsonaro #600ContraFome

São Paulo, 7 de julho de 2021
Miguel Eduardo Torres, presidente da Força Sindical
Ricardo Patah, presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT)
Antônio Neto, presidente da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB)
José Reginaldo Inácio, presidente da Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST)
Ubiraci Dantas Oliveira, presidente da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB)
José Gozze, presidente da Pública Central do Servidor

 

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