No Rio de Janeiro, uma iniciativa correta e produtiva. Representantes de trabalhadores, patrões e da Agência Nacional do Petróleo participaram terça (7) da gravação do projeto-piloto para detecção de Metanol nos postos de combustíveis. Cerca de 30 frentistas assistiram à aula inaugural no patronal Sindcomb, na Tijuca.
“O Metanol é extremamente perigoso, não tem cheiro, pega fogo fácil e pode provocar danos graves aos trabalhadores, como também gerar prejuízos patrimoniais ao posto e clientes”, explica Eusébio Luis Pinto Neto, que preside o Sindicato local e também a Federação Nacional da categoria (Fenepospetro).
Ele é um dos batalhadores dessa ideia. Eusébio valoriza a parceria com a ANP e donos de postos na elaboração do curso, que é relevante, pois frentista trabalha em ambiente perigoso e insalubre.
A qualificação, principalmente seguindo-se as normas (NRs) de segurança e saúde, trará melhoria na qualidade de vida do trabalhador. Eusébio também critica a violência contra trabalhadores em postos, a exemplo de casos recentes na Grande Curitiba, onde frentistas foram ameaçados e agredidos por clientes.
Para o presidente do Sindcomb, Manuel Fonseca, além do curso online, a ANP vai disponibilizar uma linha direta pra denúncias de combustível adulterado.
Segundo Marcelo Silva, especialista em regulação da ANP, os postos prestam serviço essencial à sociedade. Ele parabenizou as entidades de trabalhadores e os empresários pela parceria.
Marcelo Silva acredita que o curso facilitará ao frentista o manuseio de modo que terá mais facilidade pra identificar a qualidade do combustível utilizado no posto. A formação profissional, ele crê, aumentará a segurança no local de trabalho, favorecendo trabalhadores e clientes.
Baseado em texto da jornalista Estefânia Mota.
MAIS – Nos sites da Fenepospetro e Agência Sindical.