Segue emperrada a campanha salarial dos professores e pessoal administrativo do ensino superior privado. Quinta (4), terminou sem acordo a reunião entre a Comissão de Negociação, representada pela Federação dos Professores do Estado de SP, e o setor patronal.
Segundo Celso Napolitano, presidente da Fepesp e do SinproSP, as mantenedoras se mantêm intransigentes. “Eles se negam a repor a inflação em 2023 e desconsideram o julgamento do Tribunal Regional do Trabalho do dissídio de 2022, que determinou reajuste salarial de 10.78% a partir de março de 2022, além de garantir por quatro anos direitos inscritos na convenção coletiva de trabalho”, ele afirma.
Para dar fim ao impasse, a Fepesp chegou a apresentar uma proposta, com nove pontos que contemplam as reinvindicações dos professores e pessoal administrativo. Além de respeito à sentença do TRT e à recuperação das perdas causadas pela inflação nos salários, os trabalhadores querem discutir a precarização das condições de trabalho imposto com o ensino à distância, entre outros pontos.
Porém, segundo Napolitano, os representantes das mantenedoras se recusaram a alterar sua contraproposta salarial.
Diante do impasse, entre os dias 4 e 12, trabalhadores de todo o estado realizam assembleia para avaliar a postural patronal e definir os próximos passos do movimento. Em São Paulo, Santos, Campinas e Ribeirão Preto as assembleias aprovaram estado de greve, com paralisação para o dia 22.
Ao final da rodada de assembleias os sindicatos da Fepesp devem se reunir para consolidar suas deliberações e definir os próximos passos da campanha salarial.
Mais – Acesse o site da Fepesp e do SinproSP.