Nada está definido, ainda. Mas os professores do Ensino superior privado do Estado de São Paulo, nas palavras do professor Celso Napolitano, presidente da Federação da categoria (Fepesp), “tiraram os patrões da zona de conforto”.
Na quarta (31), em assembleia, a categoria decidiu acatar os trâmites propostos pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT-SP), após ser suscitado pela Fepesp. Dessa forma, o desfecho da campanha, cuja data-base é 1º de março, pode ocorrer dia 15, quando a Justiça julgará o dissídio.
Antes disso, porém, dias 6 e 12, o patronal e a Fepesp devem voltar à mesa de negociações. Se não houver acordo, a decisão ficará para o TRT, dia 15. O professor Napolitano avalia como forte a mobilização nas bases. Ele resume a situação atual: “Avançamos duas casas no tabuleiro”.
PAZ – Ante risco de conflito capital-trabalho, o Tribunal sempre busca conciliar. Uma dessas formas é a chamada “cláusula de paz”, que conclama as partes ao entendimento, a fim de se evitar a paralisação.
O Tribunal antes tenta a solução negociada. Caso haja julgamento de dissídio, o TRT-SP tende a optar pela reposição integral do INPC e também a conceder 90 dias de estabilidade aos empregados.
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