Nesta quarta (7), Dia Mundial da Saúde, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva divulgou carta em que defende união global na luta contra a Covid-19.
Para Lula, especificamente neste ano não há o que se comemorar. “Quando uma pandemia sem controle já matou quase 3 milhões de pessoas ao redor do mundo, 330 mil delas só no Brasil”, diz o ex-presidente.
Na Carta, ele aponta que uma das tarefas de toda a sociedade brasileira é de lutar e defender o Sistema Único de Saúde (SUS) e repudias a retirada de R$ 35 bilhões do orçamento anual pelo governo federal, em plena pandemia. “O Brasil é o único País com mais de 100 milhões de habitantes que possui um sistema de saúde público, gratuito e universal”.
Ainda sobre o SUS, Lula relembra que esse é um fruto da luta do povo brasileiro, das mobilizações intensas do movimento sanitário e é construído diariamente por milhões de trabalhadores.
Vacina – Segundo o ex-presidente, o governo Bolsonaro se posicionou contra a quebra das patentes das vacinas, o que contribuiria de forma significativa para o enfrentamento à Covid-19. “Em vez de defender os imunizantes como um bem público para a humanidade, o governo defende a comercialização privada das vacinas. Se mantivéssemos nosso posicionamento histórico, mais empresas públicas e privadas poderiam contribuir com a cadeia produtiva de vacinas”, diz o documento.
União – Lula afirma que os governantes de todo o mundo precisam unir esforços para a distribuição das vacinas pra toda a população. “As Nações Unidas, o G-20, as instituições multilaterais precisam trabalhar juntas contra o coronavírus. Não há saída individual possível pra cada país”, explica.
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