No dia 4 de janeiro, deste ano de 2022, minha filha mais nova, Rafaella, com 22 anos de idade, testou positivo para a Covid-19.
A primeira iniciativa tomada foi o isolamento dela e, em seguida, a comunicação a todas as pessoas com quem ela teve contato nos últimos dias.
A mãe dela e eu, que tivemos contato mais direto com ela, fizemos o teste e deu negativo.
Eu moro em um apartamento, razoavelmente grande, com 2 banheiros, então, a Rafaella tem seu quarto e seus pertences aqui, para quando ela vem passar finais de semana e férias da faculdade.
De comum acordo, optamos por ela ficar isolada em seu quarto, que tem um banheiro em frente, e me coube dar, a ela, a assistência com medicamentos, alimentação, e os demais cuidados necessários para averiguação da melhora dela, com o suporte à distância de sua mãe.
A experiência que queremos passar é a relativa à confiança e segurança que os profissionais da saúde, assim como os cientistas responsáveis pelas vacinas contra a Covid-19, nos transmitem com suas orientações.
Nesta hora, o fato de minha filha Rafaella estar com as 2 doses da vacina e eu com as 3 doses completas, e tomando todos os cuidados necessários, proporcionam uma certa segurança.
Eu me considero privilegiado e sou grato, por ter essa condição de moradia e por poder oferecer uma boa alimentação saudável, para a Rafaella, que é vegetariana. Além disso, tenho um amigo que é médico do Trabalho, em Santa Catarina, Dr. Roberto Ruiz, que tem nos orientado e monitorado, o que nos deixa mais seguros da situação.
Quero ainda compartilhar, com vocês, como é fazer adaptações, para conviver e tomar todos os cuidados, com uma pessoa da família que está contaminada e sob o mesmo teto que você, zelando para que você mesmo não se contamine, mas, ao mesmo tempo, proporcionando o melhor que temos de nós.
Foram separados talheres, pratos, copos e outros objetos. Evitamos o contato pessoal. Embora tudo isso se torne muito estranho, sabemos que é necessário.
Acreditamos que desta forma estamos contribuindo para a proteção das pessoas de forma geral, evitando a disseminação do vírus da Covid-19.
Agradeço a solidariedade e apoio de toda a família, amigas e amigos, com suas mensagens encorajadoras, em especial, ao meu amigo Dr. Roberto Ruiz, que tem nos assistido com toda atenção.
Não posso deixar de reconhecer, e lamentar, que nem todas as famílias têm as condições mínimas, para cuidarem uns dos outros, e serem cuidados.
Essa tem sido nossa luta, para que todas as famílias tenham condições dignas de vida, seja na saúde ou na doença. Isso só será possível com melhor distribuição de renda e justiça social.
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