Durante reunião da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), na terça (21), a direção definiu como indicativo pela rejeição da proposta patronal e greve condicionada, caso o “PL da privatização” vá para votação no Congresso.

Mesmo com todo lucro apresentado pela empresa e o pagamento de dividendos bilionários para seus acionistas, a Petrobras propõe reduzir a remuneração dos empregados e retirar direitos, com uma proposta em linha com a gestão privatista do governo.

A FNP indica também a continuidade das iniciativas conjuntas e a organização de uma campanha unificada entre as Federações da categoria contra a privatização da Petrobras. A entidade reforça que é fundamental que a categoria esteja unificada no debate sobre a importância da estatal para o País, buscando envolver outras categorias e a sociedade, na luta em defesa das empresas públicas.

Além disso, a proposta da empresa pretende retirar a AMS do Acordo Coletivo de Trabalho, rebaixar direitos para a CLT e, em alguns casos, impor ataques que buscam ir ainda mais baixo que o Piso legal.

A FNP também deixa claro que uma mesa unificada de negociação é fundamental. Em Nota, a Federação afirma que segue aberta ao diálogo e, sobretudo, na construção da luta conjunta da categoria.

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