Enfim, furado o bloqueio da mídia. A Folha de S. Paulo desta terça, dia 22, publica artigo assinado por seis Centrais Sindicais, acerca do Auxílio Emergencial de R$ 600,00.
“Auxílio emergencial: nenhum Real a menos” é o título do artigo, que tem como linha fina “Redução de R$ 600,00 para R$ 300,00 significa miséria para milhões de famílias”.
Dia 3 de setembro, o presidente Bolsonaro cortou em 50% o valor do Auxílio. Com isso, os R$ 300,00 não compram mais a cesta básica. Segundo o Dieese, o valor da cesta em São Paulo chegou a R$ 540,00.
O sindicalismo aponta para o aumento da miséria e da fome. Diz o texto: “O horizonte, nessa perspectiva de redução do Auxílio Emergencial, é o aumento de pessoas vivendo nas ruas, saques, revoltas, criminalidade, entre outras mazelas”.
Câmara – No artigo, os dirigentes pedem que Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados, coloque em votação a MP 1.000, pois isso abre a possibilidade de que sejam votados os destaques – vários deles propõem o valor de R$ 600,00.
Agência – Desde abril, a Agência Sindical repercute a posição de dirigentes e economistas favoráveis aos R$ 600,00, “pelo menos até dezembro”.
Assinam:
Miguel Torres
Presidente da Força Sindical
Sérgio Nobre
Presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores)
Adilson Araújo
Presidente da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil)
Ricardo Patah
Presidente da UGT (União Geral dos Trabalhadores)
José Calixto Ramos
Presidente da NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores)
Alvaro Egea
Secretário-geral da CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros)
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