A chamada inflação do aluguel subiu 37,04% nos últimos 12 meses. Em maio, alta de 4,10%. O acumulado é de 37,04% em um ano.
O aumento no Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), segundo a Folha de S.Paulo do dia 29, incidirá no aluguel. Um contrato de aluguel, por exemplo, de R$ 2.000,00 seria renovado em R$ 2.740,08.
Vários índices compõem o IGP-M. Entre eles o INCC (Índice Nacional de Custo de Construção), da construção civil, o IPC, do consumidor, e o IPA – preços ao produtor amplo. Tais índices, acumulados, estão assim: IPA, 50,21%; INCC, 14,62%; IPC, 7,36%. Já o IPCA, cuja variação em maio ainda não foi saiu, acumula 6,76%.
Salários – Para reajuste salarial, tem-se adotado o INPC-IBGE. E muitas categorias não conseguem reposição nas datas-bases. Estudo do Dieese mostra que a maioria das negociações em março ficou abaixo da inflação, o que reforça a curva de arrocho salarial.
Segundo o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), 63,9% das negociações não conseguiram o INPC. Distribuição dos reajustes salariais de 2021: 13% acima, 26% iguais e 61% abaixo do INPC.
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