Informação sindical | As redes sociais trouxeram novas possibilidades e desafios à comunicação. No sindicalismo não é diferente. Além dos materiais impressos, nós utilizamos o Facebook, Instagram, YouTube, WhatsApp e gravamos vídeos diários com diretores.
O Sindicato mantém excelente relação com a imprensa, o que possibilita à categoria ocupar espaço em jornais, rádios, TVs e portais, pra levar a mensagem sindical e as conquistas metalúrgicas.
O veículo mais tradicional da categoria é o Jornal Sindical, que neste mês chega ao ano 29, número 266. O jornal de março é um tabloide, 8 páginas, em papel jornal, com tiragem de 25 mil exemplares.
Nesta semana, a diretoria está nas fábricas entregando o Jornal, de mão em mão. Esse modo de distribuição possibilita aos diretores dialogar com os companheiros. O consultor sindical João Guilherme Vargas Netto sintetiza: “O sindicalista é jornaleiro, quando distribui o jornal. Mas é jornalista quando ouve o trabalhador, anota suas demandas e as encaminha ao Sindicato pra fazer a pauta”.
Na época da comunicação digital, vale a pena manter jornal impresso? Vale, porque: 1) Ele documenta as ações sindicais; 2) Ele informa o que está sendo feito e o que será realizado pela entidade de classe; 3) Ele difunde direitos; 4) Ele informa sobre assistência e serviços aos sócios; 5) Ele possibilita o corpo a corpo do dirigente com a base.
O Jornal é do Sindicato, mas a categoria deve também entender como o seu jornal. Por isso, publicamos fotos de assembleias, negociações, Clube de Campo, encontros e outros eventos com a presença metalúrgica. O trabalhador precisa se ver no jornal. E no Jornal Sindical ele verdadeiramente se vê, pois publicamos uma média de quatro fotos por página.
Logo que começa a circular nas fábricas, publicamos o jornal em nosso site, possibilitando a leitura eletrônica, pelo computador ou celular. O recurso tem o nome de ISSUU, e permite o compartilhamento entre os próprios colegas, o que amplia a circulação do informativo.
Representamos Arujá, Guarulhos, Mairiporã e Santa Isabel. Nossa base tem desde grandes multinacionais até microempresas. A distribuição procura cobrir toda a base, embora a tiragem não seja suficiente pra chegar a todos os trabalhadores metalúrgicos da região. Para tanto, utilizamos as redes sociais, ajudando a difundir o conteúdo do jornal.
No Brasil, infelizmente, a grande mídia é muito ligada ao poder econômico. Por isso, é importante que existam jornais locais, sites locais e também a imprensa sindical. Numa democracia não pode prevalecer um ponto de vista só.
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