A participação do ex-presidente Lula no Jornal Nacional dia 25 obteve enorme repercussão no meio trabalhador. No setor metalúrgico, ainda mais.
Sexta à tarde, a Agência Sindical ouviu um metalúrgico a esse respeito. É Miguel Torres, presidente do Sindicato da categoria em São Paulo e também da Força Sindical nacional.
Trechos principais:
Diferença – “A entrevista com Lula escancarou a diferença de nível entre ele e Bolsonaro. Vimos ali um líder engajado na missão de tirar um país da crise, retomar o crescimento e gerar emprego. Já o outro não disse nada de construtivo”.
Sintonia – “Lula não perdeu suas raízes e essência. Ele mostrou, mais uma vez, que está sintonizado com a vida do povo e agruras das famílias, principalmente das mais carentes”.
Pressão – “A Globo sempre procura fazer pressão. Mas Lula se saiu bem, deu respostas convincentes, tanto assim que o próprio Bonner reconheceu ao vivo, pra milhões de telespectadores, que o companheiro nada deve à Justiça”.
Educação – “Gostei muito dele ter citado o professor Paulo Freire, um expoente mundial na Educação. Já o outro tem como ídolo um carrasco, o Brilhante Ulstra”.
Coalização – “Fez bem em valorizar seu candidato a vice, Geraldo Alckmin, mostrando que lidera uma aliança ampla. Pra mim, isso demonstra compreensão política e espírito público”.
Polarização – “Sua fala pacificadora, sem ressentimentos, deixa claro que não é Lula ou o campo democrático que polariza e baixa o nível da disputa política. Até pro agronegócio ele transmitiu uma mensagem agregadora, de convivência harmônica”.
Repercussão – “Pelo que recebi por meio das redes sociais até agora, a repercussão da entrevista ao Jornal Nacional tem sido muito boa. Vamos pra porta de fábricas segunda-feira. Tenho certeza que os metalúrgicos também ficaram satisfeitos com o que Lula disse no Jornal Nacional”.
Veja aqui a entrevista completa