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quarta-feira, 20/08/2025

Lula e Dilma ampliaram ganhos dos vigilantes

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Uma pesquisa entre profissionais da vigilância privada mostraria Bolsonaro disparado e Lula bem atrás. Mas a pergunta é: o que Bolsonaro fez de bom a esse quase 1 milhão de profissionais formados e reciclados? Nada.

E os governos petistas? Aí tem o que contar, começando pelo pagamento do Adicional de Periculosidade de 30%, concedido pela Presidente Dilma, em dezembro de 2012, a partir de um projeto de Vanessa Grazziotin(PCdoB-AM).

“Foram 15 anos de luta, mobilizações e ações no Parlamento e órgãos públicos, sob forte reação do patronato, incluindo a própria Febraban”, conta José Boaventura Santos, presidente da Confederação Nacional do setor, CNTV.

No Estado de SP, esse Adicional passou a ser pago parcialmente em 1994, por força de greve no setor do transporte de valores, comandada pelo Sindicato da categoria, SindForte.

CONQUISTA – Com a decisão da presidente Dilma, de um dia pra outro, os vigilantes tiveram acréscimo de 30% no Piso. Hoje, no Estado de São Paulo, o Normativo é de R$ 1.845,56. Com o Adicional de 30% sobe pra R$ 2.399,23.

COLETE – Boaventura está na categoria desde 1981. Dois anos depois já presidia a Associação profissional na Bahia. A Carta Sindical foi concedida pelo Ministério do Trabalho em 1986. Desde aquela época, a categoria reclamava direito a colete à prova de balas. A conquista veio em 2006, no governo Lula. Esse EPI reduz mortes e muitas vezes atenua a gravidade do ferimento do profissional alvejado.

APOSENTADORIA – A reforma previdenciária de Bolsonaro acabou com a aposentadoria especial do vigilante, após 25 anos de serviços prestados. Boaventura conta: “Foi uma corrida contra o tempo e no apagar das luzes conseguimos manter nossa aposentadoria especial”.

CONTINGENTE – O mercado ocupa atualmente cerca de 800 mil vigilantes e afins. Mas o número de formados, que fez curso, passou por reciclagem ou tem Carteira Nacional (CNV) supera dois milhões, informa Boaventura.

MAIS –  CNTV, SindForte

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