Voltas que o mundo dá. Se a eleição fosse hoje, Antonio Rogério Magri votaria em Lula. Aos 80 anos, e muito ativo, Magri foi ministro do Trabalho e da Previdência de Collor, que havia derrotado Lula no segundo turno de 1989.
Magri diz: “Lula é hoje o nome da união nacional, com os amplos setores. Pra classe trabalhadora, ele seria o Presidente capaz de resgatar a dignidade dos trabalhadores e fortalecer o movimento sindical, que vem sofrendo duros ataques, desde o governo Temer”.
Para o ex-ministro e atual consultor sindical, a história de Lula tem um peso ímpar. “É um migrante, escapou da fome, se formou torneiro mecânico, fundou uma das maiores Centrais Sindicais do mundo e há 41 anos criou e lidera o principal partido brasileiro”, comenta.
Entre Lula e Bolsonaro, Magri da nota zero ao atual Presidente. “Bolsonaro tem ódio no coração. Ele também odeia o movimento sindical e despreza a vida humana. É um governante que envergonha o Brasil em todo o mundo”, afirma.
Vacina – Segundo Rogério Magri, “Lula acerta ao cobrar vacinação em massa, e já, assim como faz bem em sugerir ao G-20 que lidere uma campanha mundial pela vacinação a toda a população”.
Campanha – Se Lula for candidato, Magri adianta que fará campanha ao ex-líder metalúrgico que foi sindicalista na mesma época em que ele liderava os eletricitários e depois a CGT. “Não vejo outro nome, além de Lula, para recolocar o Brasil no caminho da paz, do emprego e da distribuição de renda”, finaliza.