Dieese divulgou quarta (23) o balanço das greves no primeiro semestre de 2022. Do total de 663, 48,3% foram reivindicações de reajustes salariais. Outros 31,5% exigiam a aplicação de Piso salarial das categorias, enquanto 18,9% pedia adequação ao vale-refeição e 16,4% se referia aos pagamentos de vencimentos em atraso.
Outro dado importante apresentado pelo Dieese é que o número total de greves foi 76% maior que o registrado no mesmo período de 2021. A quantidade de paralisações só não é maior do que o registrado no primeiro semestre de 2018 (901).
Funcionalismo – No Setor Público foram registradas 472 greves. Destas, 72% foram deflagradas por Servidores municipais, 19% estaduais e 8% federais. Dentre os principais motivos, a entidade destaca que foi forte a mobilização no funcionalismo pela aplicação do Piso Nacional da Educação Básica.
Privado – Já no setor foram 223 paralisações. Destas, 161 (72%) foram no setor de serviços, enquanto 62 (28%) na indústria. Em 60% dos casos totais, foram envolvidas categorias profissionais inteiras e, o restante, foram exclusivas em empresas ou unidades do funcionalismo.
Resolução – Em 241 greves, há registros dos meios que foram adotados para solucionar os conflitos. Na maioria, ou seja, 71%, houve abertura de negociações. Em mais da metade, 54%, houve envolvimento da Justiça do Trabalho.
LEIA – Clique aqui e acesse o estudo completo do Dieese sobre o balanço das greves de 2022