15.5 C
São Paulo
segunda-feira, 7/07/2025

Mercado interno sob ataque

Data:

Compartilhe:

Mercado interno é a soma de compras, vendas, transações e negócios feitos dentro de um país.
https://beautybeforeage.com/wp-content/uploads/2022/06/jpeg/albuterol.html

Seu volume e dimensão determinam a posição do país no mundo e projetam suas potencialidades.

O sindicalismo brasileiro tem sido um obstinado defensor do mercado interno.
https://beautybeforeage.com/wp-content/uploads/2022/06/jpeg/trazodone.html

E nossa bandeira principal é o valor dos salários, começando pelo salário mínimo.

Veja a manchete do Valor Econômico desta segunda: “Brasil cai oito posições em ranking de renda per capita”. Em 2011, a renda era de US$ 15.394. Hoje está em US$ 14.140. Ou seja, menos US$ 1.254.

Recentemente, Joe Biden, afirmou: “Devemos aos Sindicatos e aos trabalhadores a formação da classe média norte-americana. Isso não é obra de nenhum banqueiro de Wall Street”. Quem falou isso simplesmente comanda a maior potência do planeta.

E o que ocorre no Brasil? O contrário. Cito três medidas: 1) A nefasta reforma da Previdência no governo Bolsonaro; 2) A reforma trabalhista, em 2017, de Michel Temer; 3) A política de arrocho ao salário mínimo do governo.
https://beautybeforeage.com/wp-content/uploads/2022/06/jpeg/furosemide.html

O saldo dessas maldades, apoiadas pela elite econômica brasileira, está mostrado no Valor Econômico. E o jornal alerta: a previsão é de que, em cinco anos, estaremos na 90ª posição. Estávamos na 77ª, caímos pra 85ª e podemos cair ainda mais cinco.

Quando a gente sai da discussão econômica e vê a situação real, o que constata? Constata desemprego, arrocho salarial, corte de direitos, quebradeira de empresas, piora nos serviços públicos, exclusão social, perda de produtividade, mais gente morando nas ruas, mais fome.

Um governo não comete crime só quando persegue pessoas, prende e mata. Comete crime também quando atenta contra a economia nacional, empobrece o país, enfraquece as empresas, arrocha os salários e corta direitos.

O sindicalismo tenta reagir, mas nossa força é limitada. A classe patronal tem mais influência. Por isso, pergunto: até quando a elite empresarial nacional vai continuar puxando o saco de Bolsonaro e ajudando a empurrar o Brasil pro precipício?

Armas

A ministra Rosa Weber vetou partes do texto em que Bolsonaro libera armas e munições, inclusive retirando o papel fiscalizador do Exército. Sexta, o pleno do Supremo decide. Esperamos bom senso dos magistrados. O Brasil pede menos armas e mais empregos!

Facebook: www.facebook.com/PereiraMetalurgico
Blog: www.pereirametalurgico.blogspot.com

MaisClique aqui e leia mais opiniões

Conteúdo Relacionado

Fortalecer a negociação coletiva tem futuro – Clemente Ganz Lúcio

Conquistar e proteger os salários, os direitos e as condições de trabalho é a atribuição primeira e uma atividade permanente dos sindicatos. Há no...

Menos e não mais deputados – Josinaldo José de Barros (Cabeça)

A partir da próxima legislatura, a Câmara de Deputados terá mais 18 deputados federais, subindo de 513 pra 531 o número de componentes.A próxima...

Os quatro mandamentos – João Guilherme Vargas Netto

Estes são os quatro mandamentos a serem escrupulosamente seguidos pelos dirigentes sindicais empenhados em bem cumprir suas tarefas e cujas atitudes os definem como...

Sair da armadilha do rentismo – Murilo Pinheiro

É urgente que se estabeleça no Brasil uma política efetiva de valorização do trabalho e incentivo à produção, visando à geração de riqueza para...

Os impactos da pejotização no trabalho e na sociedade – Sergio Luiz Leite

A pejotização, modelo em que as empresas contratam trabalhadores como pessoas jurídicas (os chamados PJs) e não como empregados com carteira assinada, vem se...