Começou a campanha salarial 2023 dos cerca de 600 mil metalúrgicos ligados à Força Sindical, no Estado de São Paulo. Assembleia, terça (22), reuniu na sede da Federação cerca de 150 dirigentes, ligados aos 54 Sindicatos forcistas no Estado.
Participaram também assessores jurídicos e econômicos. O professor e economista Rodolfo Viana, do Dieese, mostrou números e dados referentes à categoria no País e no Estado. Em âmbito nacional, ele explicou que a grande maioria das Convenções e Acordos metalúrgicos obtém aumentos reais. “Em torno de 1.41%”, segundo Rodolfo.
Itens – Nos debates, além da reposição das perdas inflacionárias, os dirigentes apontaram a necessidade de melhorias nos Pisos, jornada de 40 horas, volta das homologações aos Sindicatos, mais cláusulas de proteção à trabalhadora e redução dos impactos negativos gerados pela terceirização.
O presidente da Federação, Eliseu Silva Costa, chamou à mobilização fábrica por fábrica. Segundo o dirigente, “a força da negociação junto aos grupos patronais vai depender do grau de mobilização dos Sindicatos nas suas bases, junto às bases”.
Miguel – Presidente da Força Sindical e do Sindicato da categoria em SP e Mogi das Cruzes, Miguel Torres criticou o aperto no custeio das entidades. Ele adiantou que, “ainda hoje, o GT de empregados e empregadores está em Brasília tratando de definir o texto que visa embasar futuro Projeto de Lei sobre negociações coletivas e custeio sindical definido em assembleias”.
Prazos – O cronograma da Federação dos Metalúrgicos indica que até 29 de setembro os Sindicatos devem realizar assembleias e encaminhar os itens aprovados em suas bases. A pauta é unificada. A Federação coordena as negociações coletivas. Data-base 1º de novembro.
MAIS – Sites da Federação, Sindicato de Guarulhos e CNTM.