Os cerca de 200 mil metalúrgicos ligados à CUT no Estado de SP negociam a pauta da campanha salarial 2023. As reuniões, entre FEM-CUT (Federação dos Metalúrgicos) e os representantes patronais começaram dia 1º de agosto, com entrega da pauta de reivindicações. A data-base da categoria é 1º de setembro.
O tema é “A luta continua pela reconstrução dos direitos, dos salários e da democracia”. Entre as reivindicações estão reposição da inflação, aumento real, redução da jornada sem redução de salário e igualdade salarial entre homens e mulheres.
Segundo o presidente da FEM-CUT, Erick Silva, até o momento, os metalúrgicos acumulam 3,94% de perdas com a inflação, considerando-se o período setembro de 2022 a junho de 2023.
“Em 2022, havia um cenário de muita instabilidade política e econômica. Ainda assim, tivemos firmeza na negociação e garantimos resultado positivo”, destaca Erick Silva.
O presidente calcula que, este ano, não será diferente. Ele diz: “A negociação nunca é fácil. É preciso que toda a categoria esteja pronta pra apoiar a Federação e Sindicato rumo a uma Campanha Salarial vitoriosa”.
Erick informa que a primeira rodada de negociações começou dura. “Mas vamos persistir e aprofundar a discussão para buscar reposição da inflação e aumento real”, diz. Na avaliação do presidente da Federação, as discussões serão intensas. Ele afirma: “O objetivo é um acordo digno, que atenda as necessidades da categoria”.
A FEM-CUT representa 13 Sindicatos. Na campanha de 2022, a negociação garantiu 9% de reajuste salarial, acima da inflação.
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