O Sindicato dos Metroviários de São Paulo, com o apoio da Federação Nacional da categoria, realiza Seminário Nacional contra a Privatização. Quinta (1º), na sede (à Rua Padre Adelino, 700, bairro Belém, SP).
Primeira mesa, das 9 às 12 horas, vai discutir a luta pelo direito à cidade. Segundo debate, das 14 às 17 horas, será sobre a luta contra a privatização em São Paulo e em todo o País
Camila Lisboa, presidente do Sindicato, diz: “Privatizações aumentam o preço da passagem (vide Rio e BH), pioram o serviço (a exemplo das linhas 8 e 9 do Metrô de SP) e a manutenção. É ruim para trabalhadores e usuários”, afirma a dirigente.
Tarcísio – O Governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, privatizou a Sabesp e todas as linhas da CPTM. Para a dirigente comerciária, projeto de Tarcísio é “agressivo contra empresas públicas”.
Atualmente não há nenhuma privatização em curso, mas há a intenção do Governador de privatizar a Linha 1-Azul, em concessão conjunta com a futura Linha-20. “É uma tentativa de dar uma cara popular pra essa privatização. Felizmente esse processo ainda não foi concretizado, e esperamos que não siga adiante”.
Brasil – Em Recife e Porto Alegre há processos de privatização do transporte sobre trilhos pelo governo federal, algo lamentado por Camila. Por outro lado, ela vê como bom exemplo o caso de Teresina, onde o metrô não foi privatizado e adotou a tarifa zero.
Cidadania – A dirigente metroviária aponta que o direito ao transporte afeta outros direitos, como saúde, educação e lazer. Como exemplo, ela cita o metrô do Rio de Janeiro. “Em 1998, quando houve a privatização, dizia-se que ela traria eficiência, qualidade e expansão. Hoje em dia a tarifa está mais cara, a qualidade diminuiu e o número de usuários caiu. Isso mostra como a privatização interfere no direito à cidade”, diz.
MAIS – Site do Sindicato dos Metroviários de São Paulo.




