Quem transita pelas estações do metrô de São Paulo percebe que a situação está muito diferente de anos atrás. Faltam agentes de estação nos bloqueios e principalmente seguranças nas plataformas.
Usuários convivem com a insegurança e funcionários estão sobrecarregados. Contra essa situação e pra pressionar o governo paulista por novos concursos públicos, o Sindicato dos Metroviários de São Paulo convoca greve dia 13, terça.
Segundo Camila Lisboa, presidente do Sindicato, a falta de funcionários é um problema grave que afeta todas as áreas, inclusive a segurança e a manutenção. Ela afirma: “A falta de trabalhadores põe em risco usuários e funcionários”.
O Portal da Transparência, do próprio Estado, mostra a necessidade de mais 2.600 trabalhadores. Faltam 1.200 funcionários de estação, segurança e operação dos trens, 650 de manutenção e 200 administrativos.
A presidente Camila denuncia: “Essa situação tá acabando com a saúde dos metroviários. Além disso, prejudica passageiros que precisam de orientação e segurança no metrô”.
Desafio – A fim de minimizar os impactos da greve junto à população, o Sindicato novamente propõe ao governo do Estado a liberação das catracas para os usuários. Em março, durante a última greve da categoria, o governo aceitou a proposta, mas voltou atrás e entrou acionou a Justiça pra impedir o catraca livre.
Assembleia – Segunda (12), trabalhadores participam de votação on-line para ratificar a paralisação. “Queremos negociar com o governo. Mas, sem nenhuma sinalização pra isso, estamos preparados pra fazer a paralisação”, garante Camila Lisboa.
MAIS – Acesse o site do Sindicato dos Metroviários de SP.




