Metroviários de São Paulo se reúnem nesta segunda (12) para decidir se a categoria paralisa as atividades nesta terça,13 de junho. Assembleia on-line termina às 21h30.
O principal motivo da mobilização é a reinvindicação por novos concurso públicos. Segundo a presidente da entidade, Camila Lisboa, há um déficit de 1.200 funcionários na área de operação, como segurança pública, agente de estação, operador de trem, manutenção, além do setor administrativo.
“É um quadro de extremo desgaste e sobrecarga aos metroviários”, afirmou Camila. Segundo ela, a rede transporta o triplo do que era levado nos anos 90, quando eram 10.000 funcionários em operação.
A categoria pede também a reintegração de 120 funcionários demitidos em 2020, a colocação de cabine de trens na linha 15-prata do monotrilho, além de fortalecer a luta contra a privatização do sistema.
Desafio – A fim de minimizar os impactos da greve junto à população, o Sindicato novamente propõe ao governo do Estado a liberação das catracas para os usuários. Em março, durante a última greve da categoria, o governo aceitou a proposta, mas voltou atrás e entrou acionou a Justiça pra impedir o catraca livre.
“Queremos negociar com o governo. Mas, sem nenhuma sinalização pra isso, estamos preparados pra fazer a paralisação”, garante Camila Lisboa.
MAIS – Acesse o site do Sindicato dos Metroviários de SP.