O governo do Estado de SP retomou os dois terrenos cedidos, desde em 1987, ao Sindicato dos Metroviários. À época, a construção foi financiada pela Caixa Econômica Federal e paga com recursos dos trabalhadores.
Sexta (28), os dois terrenos foram arrematados por R$ 14,4 milhões pela Construtora Porte. O Sindicato critica. Segundo o dirigente Flávio Montesinos Godoi, os terrenos da sede e da área de lazer, que somam 2.180 m2, no Tatuapé, na Capital, valem R$ 30 milhões.
O Sindicato dos Metroviários SP adotará medidas judiciais. “Vamos tentar reverter essa ação do governo, que claramente visa inviabilizar a ação sindical”, afirma Godoi.
Segundo Wagner Fajardo, coordenador-geral do Sindicato dos Metroviários, em nenhum momento a entidade foi procurada pra discutir a questão. “Recebemos apenas uma espécie de ordem de despejo pra sair dos terrenos em 60 dias”, conta. Para Fajardo, é mais um ataque do governo Dória à organização dos trabalhadores. “A categoria não aceitará que tomem sua casa. Haverá resistência! Vamos defender a história construída”, garante.
Nesta quarta (2), os metroviários realizam novo ato pra denunciar à população os ataques sofridos. Às 10 horas na estação Tatuapé. De lá, farão caminhada até a sede sindical.
Campanha – A partir das 14 horas, Sindicato e Companhia Metropolitana de SP participam de julgamento do Dissídio Coletivo no TRT, que definirá os rumos da Campanha Salarial.
Mais – Acesse o site do Sindicato