Na quarta (12), Miguel Torres falou em nome do sindicalismo nacional e da classe trabalhadora na Conferência da Organização Internacional do Trabalho, em Genebra, Suíça. Até sexta (14), a entidade realiza a 112ª Conferência Internacional do Trabalho.
Numa fala de seis minutos, o presidente nacional da Força Sindical reforçou seu bordão de que “a luta faz a lei e também garante a democracia”. Ele elogiou a orientação da OIT em busca de um contrato mundial que equilibre as relações capital-trabalho, bem como assegure direitos, respeito e renda aos assalariados.
Integrada por 187 Estados-membros, a OIT tem como eixo central o trabalho decente, o que exige forte combate ao assédio, discriminação e à precarização.
A Conferência anual reúne trabalhadores, empresários e governos, num esforço contínuo pró-diálogo social. Miguel Torres citou avanços no País, como a política de aumento real no salário mínimo e a lei da igualdade salarial entre homens e mulheres, duas iniciativas do governo Lula – (o Presidente fez seu pronunciamento nesta quinta).
Segundo Miguel, “tem havido avanços concretos no Brasil, mas é preciso dobrar a resistência da elite econômica e política, a fim de acelerar conquistas”. Ao ressaltar o combate às desigualdades sociais e de renda, ele alertou que as más condições de vida fermentam o descontentamento popular, que acaba manipulado pela direita contrária ao regime democrático.
Para o presidente da Força Sindical, é importante expor na vitrine mundial do OIT as mazelas da miséria, guerras, injustiças e da crise climática, que se agrava, como ocorre no RS.
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