Sexta, dia 10, o Brasil ultrapassou a marca dos 70 mil mortos pela Covid-19. A doença não refluiu e o número de mortos/dia segue acima de mil. Para efeitos de comparação, pegue-se a vizinha Argentina. Na sexta, o país hermano registrou 13 óbitos.
A diferença – ou seja, 100 vezes mais no Brasil – tem relação direta com as políticas públicas dos governantes. Na Argentina, assim que o coronavírus foi detectado, o presidente Alberto Fernández adotou medidas restritivas na saúde e efetivas para a economia. Além do isolamento social, o governo passou a pagar adicional de 1 mil Pesos a cada profissional da Saúde.
Aqui, Bolsonaro desdenhou da doença, por ele chamada de gripezinha. Também não formou um gabinete de crise e trocou três vezes o ministro da Saúde – o atual é militar e não tem qualquer prática no enfrentamento de pandemias e doenças e impacto coletivo.
Economia – Lá, o presidente Fernández protegeu os empregos, apoiou a indústria e decretou moratória da dívida interna. No Brasil, Guedes/Bolsonaro facilitaram a vida dos bancos, que tiveram um ganho de R$ 1,2 trilhão porque puderam se apropriar de mais 7% das reservas bancárias.
Fonte – Argentina: jornal Pagina12