Pois é, tive que ouvir: “deixe o homem trabalhar”, pra iniciar essa nossa conversa semanal. O trabalho político, em minha visão, é construir, na busca de resultados positivos, uma relação harmoniosa entre Capital e Trabalho.
Não pretendo fazer comparativos: você os fará. Mas levo em conta, apenas, os fatos mais recentes.
A MP 1.045 nasceu a fim de dar continuidade ao Auxílio Emergencial. Entretanto, quando chegou pra votação na Câmara, recebeu “jabutis”, a mando do Executivo, que desfiguraram o seu objetivo maior.
Tentou-se, mais uma vez, implantar a “Carteira Verde Amarela” – aquela que prega “menos direitos e mais emprego”. Em uma sessão iluminada, foi rejeitada pelo Senado.
O mesmo acontece agora, por exemplo, com as novas medidas (Decreto 10.854/21 e Portaria MTP 671/21), em que o grande objetivo é a retirada de direitos dos trabalhadores. Se, como dissemos anteriormente, há necessidade de harmonia entre Capital e Trabalho, parece que esse não é o objetivo do atual Executivo brasileiro.
Desde as coisas mais simples, como a valorização do salário mínimo, até a manutenção do Bolsa Família ou Renda Brasil, todas estão prestes a sofrer um desgaste operacional descontrolado.
O cuidado que temos que ter, no rico País chamado Brasil, é com gastos dos medalhões do poder. E isso, você sabe, eles não têm coragem de modificar.
A PEC 32, tida como Reforma Administrativa, atinge as ações sociais e os serviços públicos como Educação, Saúde, Segurança, entre outros, que nos atendem, o povo, o trabalhador e não os medalhões, que recebem valores assustadores em razão de “benefícios” por eles mesmos criados.
Tem que se ter mais respeito com o Trabalho e com quem trabalha. Nós geramos a riqueza deste País.
Salários baixos geram redução no poder de compra do Trabalhador, e isso muito afeta a nossa economia.
Ninguém impede ninguém de trabalhar. É que alguns não aprenderam a fazê-lo. Por isso, não conseguem colocar em prática.
Professor Oswaldo Augusto de Barros
Coordenador do FST – CNTEEC – FEPAAE
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