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quinta-feira, 29/05/2025

Efeitos da reabertura precipitada podem ser irreversíveis

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As seis principais Centrais Sindicais se reuniram quinta (11) por videoconferência para debater, entre outros pontos, a reabertura da economia brasileira. O encontro foi mediado por Clemente Ganz Lúcio, técnico do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).

Segundo levantamento feito por um consórcio de veículos de imprensa, a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde, o Brasil registrou 41.058 mortes pela Covid-19 até as 8 horas desta sexta-feira (12). Nas últimas 24 horas, foram perdidas 1.261 vidas.

Apesar do alto índice de contaminação, governadores de diversos Estados, entre eles São Paulo, iniciaram um processo de flexibilização da quarentena, medida considerada indispensável pela comunidade científica para conter a propagação do novo coronavírus.

“É uma situação preocupante. As consequências dessa reabertura precipitada podem ser irreversíveis”, afirma Clemente. Para o técnico do Dieese, o País corre o risco de sofrer uma segunda onda de contágio da Covid-19. “Isso pode gerar efeitos humanitário e econômico dramáticos”, ele alerta.

Setoriais – Preocupados com a situação e com a saúde dos trabalhadores, o Dieese e as Centrais têm realizado seminários setoriais. O objetivo é debater as especificidades de cada setor durante a pandemia, afirma o presidente da UGT e do Sindicato dos Comerciários de SP, Ricardo Patah.

“Realizamos encontros com os setores do comércio, de transportes, da construção civil e indústria. Estamos debatendo as necessidade dos trabalhadores de cada segmento, a fim de encaminhar iniciativas no sentido de proteger os trabalhadores contra a exposição ao vírus e o abuso de direitos trabalhistas”, afirma Patah. E completa: “Defendemos a manutenção dos empregos, mas acima disso, está a proteção à vida. Por isso, temos que ser responsáveis”, ele diz.

A próxima reunião está agendada pra próxima semana com representantes do setor do turismo e hoteleiro.

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