Lula fez um pronunciamento de estadista na sessão de abertura da 78ª Assembleia Geral das Nações Unidas – ONU, dia 19.
Antes, durante e depois, todos os seus gestos foram de estadista e suas falas reforçaram uma inconteste liderança mundial. Sem temor, nosso presidente da República falou às nações grandes e às pequenas, aos pobres e aos ricos, aos armados e aos desarmados.
O Brasil voltou a ser um País grande, depois de anos amesquinhado pelas políticas de Michel Temer e Jair Bolsonaro. Nesse reerguimento nacional é justo reconhecer o papel do Itamaraty, que reafirma a linha soberana de nossa diplomacia.
Outra novidade preciosa nessa jornada do Presidente de Lula pela ONU e em seus contatos políticos – de Biden a Zelensky – é o espaço ocupado pelas Centrais em nome do sindicalismo brasileiro. Lula não só as convidou, como fez questão de dar relevância às nossas entidades.
Vale destacar, dia 19, o encontro dos nossos dirigentes com sindicalistas do UAW e grevistas. A este apoio concreto, compareceu o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, em missão dada por Lula. A OIT, por meio de seu secretário-geral, também teve atuação destacada.
O Protocolo por Trabalho Decente em âmbito mundial, assinado por Lula-Biden dia 20, é um documento histórico. Observe que, sem restringir o papel efetivo do Estado e do mercado, Lula introduz o tema trabalho na política internacional e nas relações permanentes entre as Nações.
Para ser potência, o manual clássico da geopolítica indica que um país precisa ter território grande, muitas riquezas minerais, mercado interno forte e base tecnológica avançada. No caso do Brasil, temos Lula. E isso faz toda a diferença.
O Brasil voltou a ser País grande.
João Franzin, jornalista da Agência Sindical.
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