Ontem, 10, se comemorou o Dia da Declaração Universal dos Direitos Humanos. O documento, que completou 76 anos, nasceu na ONU, em 1948.
Trata-se, basicamente, de um conjunto mundial de compromissos em defesa da vida, liberdade e da dignidade humana. Também preconiza trabalho decente, salários justos, igualdade entre homens e mulheres, bem como a liberdade de organização sindical e política.
Pra se manifestar a respeito da data, especial para o sindicalismo, as Nações e a humanidade, o jornalista João Franzin, da Agência Sindical, ouviu Ricardo Patah, presidente do Sindicato dos Comerciários de São Paulo e da União Geral dos Trabalhadores (UGT).
Para Patah, o sindicalismo, na medida em que é um importante instrumento de distribuição de renda, de respeito ao trabalho e da dignidade do trabalhador, da igualdade entre homens e mulheres, “é também um agente a favor dos direitos humanos”.
Afirma o dirigente comerciário: “O sentido de direitos humanos é muito amplo. Mas um dos pilares democráticos, que consegue expressar, de forma contundente, as demandas relativas aos direitos humanos, é o mundo sindical”.
Ele continua: “Tem também a questão dos indígenas, da própria sustentabilidade, já que a pessoa tem que ter um ambiente pra viver que seja adequado à própria saúde do trabalhador, à vida das pessoas. É um dia em que nos orgulhamos muito, temos de comemorar e conscientizar a todos da sua valorização”. Patah conclui, com entusiasmo: “Viva os direitos humanos!”.
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