A luta pelo pagamento do Auxílio Emergencial começou pelas Centrais Sindicais, em março. A atuação junto ao Congresso garantiu cinco parcelas de R$ 600,00 a informais e pessoas sem renda, em todo o País. O governo foi derrotado.
Mas em 3 de setembro o presidente Bolsonaro publicou a Medida Provisória 1.000, que corta pela metade o benefício.
As Centrais reagem e tentam garantir R$ 600,00 até dezembro. “A pandemia continua e o custo de vida subiu. Mais do que nunca esse valor é indispensável”, afirma Miguel Torres, presidente da Força Sindical.
O sindicalismo sozinho conseguirá levar a voto no Congresso a MP? Miguel entende que será preciso agregar apoios. Para tanto, a partir do lançamento da campanha pelos R$ 600,00, nesta quarta (16), as Centrais vão buscar apoio social. “O mais amplo, inclusive junto a setores religiosos e empresariais”, diz o sindicalista, que é metalúrgico em São Paulo.
Emprego – Para Miguel, se a sociedade entender a real ligação entre o Auxílio de R$ 600,00 e o emprego, apoio virá. Ele afirma: “Vamos mostrar à população que esse valor garantiu comida na mesa, mas também impediu o fechamento do pequeno comércio e manteve empregos”.
MAIS – Sobre a campanha, acessar os sites das Centrais Sindicais.