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terça-feira, 13/05/2025

Presidente dos Engenheiros deplora leilão da Sabesp

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Desde o começo, o Sindicato dos Engenheiros critica a iniciativa do governo do Estado de SP de vender a Sabesp. Para a entidade, a privatização beneficiará uns poucos e lesará a maioria.

O presidente Murilo Pinheiro publicou artigo que reforça essa posição. Escreve: “O que pretendia ser uma apoteose privatista para os entusiastas da entrega do patrimônio público acabou em frustração. A oferta de 15% das ações teve como único interessado o grupo Equatorial, que ofereceu R$ 67,00 por ação, rebaixando o valor das ações da empresa, negociadas por R$ 74,97”.

Esse primeiro lote, afirma o dirigente, só poderia ser adquirido por organizações experientes no saneamento, “o que dificilmente se pode dizer da Equatorial”, que opera no Amapá – com os segundos piores indicadores do País, como pontuou, ao ICL Notícias, Amauri Pollachi, consultor do projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento” – da Federação Nacional dos Engenheiros.

“Se mantiver o calendário da desastrosa operação – argumenta Murilo – dia 19 o governo venderá parte do que detém da Sabesp, mantendo perto de 18% da companhia que hoje pertence ao povo paulista”.

Segundo o presidente dos Engenheiros, “ainda há tempo para recuo no mau passo inacreditável”. Se não, restará a judicialização, pois as irregularidades se avolumam no processo de privatização.

Para Murilo Pinheiro, a sociedade deve seguir mobilizada em defesa do saneamento público.

MAIS – Site do Sindicato dos Engenheiros e Sintaema.

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