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quarta-feira, 7/05/2025

Professor Corrêa de Lacerda revela otimismo

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“O Brasil voltou a ter plano de desenvolvimento a médio e longo prazos. O País adota estratégias estruturantes, capazes de superar sacudidas conjunturais e avançar. No que diz respeito à indústria, o crescimento de 3,1% em 2024 não será voo de galinha”.

São palavras do economista, professor, escritor e analista econômico Antonio Corrêa de Lacerda. Ele falou com exclusividade à Agência Sindical. Corrêa também integra a Comissão de Assuntos Estratégicos do BNDEs. A propósito do Banco, ele afirma que “o BNDEs retomou sua vocação original de ser uma instituição de fomento ao desenvolvimento nacional”.

Pilares – O professor identifica três pilares para o desenvolvimento a médio e a longo prazos: o programa Nova Indústria Brasil (NIB), o novo PAC (Programa de Aceleração de Crescimento) e o Plano de Transição Energética. No caso, do NIB, ele vê “uma virada importante, capaz de consolidar a reindustrialização”, almejada pelo governo, clamada pelo sindicalismo e reivindicada por amplos segmentos produtivos.

Investimentos – Nó de qualquer projeto econômico, o investimento está indo bem no País. Antonio Corrêa de Lacerda lembra que, “no último trimestre do ano passado os investimentos cresceram quase 10%, mostrando que os programas adotados pelo governo têm dado certo e, mais que isso, apontado continuidade”.

Mercado – Segundo o acadêmico, o ativismo do governo, com suas políticas e instrumentos (o BNDEs e outros bancos públicos), não tem colidido com o setor privado. Ele observa: “São iniciativas que se complementam, gerando um resultado positivo para a economia e o País”.

Antonio Corrêa de Lacerda está otimista com os rumos da economia brasileira. Ele também tem boa expectativa quanto aos resultados da política incrementada na Petrobras, por meio de encomendas, compras ou investimentos diretos. Tudo isso somado, ele diz, são ações efetivas, que vieram pra ficar.

MAIS – lacerda.economista@gmail.com

QUEM É – Doutor pelo Instituto de Economia da Unicamp. Assessor da presidência e membro da Comissão de Estudos Estratégicos do BNDES. Professor-doutor, ex-Diretor da FEA-PUC-SP, ex-coordenador do Programa de Estudos Pós-graduados em Economia Política e Coordenador do Grupo de Pesquisas sobre Desenvolvimento e Política Econômica. Foi professor convidado da Fundação Dom Cabral e da FIA. Também é membro do Grupo de Análise de Conjuntura Internacional, da USP.

Autor, coautor, ou organizador de 25 livros. Um dos ganhadores do Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro, pelo seu livro “Desnacionalização”. É articulista de “O Estado de S. Paulo”. Comentarista do Jornal da Cultura, da TV Cultura de SP, palestrante e conferencista. Foi homenageado com a Comenda Mario Henrique Simonsen, do Corecon-SP; “Personalidade Profissional Economia”, pela Confederação Nacional do Trabalhadores Universitários; e “Personalidade Econômica do Ano”, pelo Cofecon, em 2017.

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